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Em 2021, brasileiro teve a menor renda dos últimos nove anos, início da série histórica

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) divulgou que o ano de 2021 marca a menor renda média real do trabalhador brasileiro desde o início da série histórica, em 2012. Tal estatística apresentou diferenças a partir de estratos, como cor, gênero, instrução e nível de escolaridade. A situação mais grave é entre mulheres, principalmente as pretas e pardas, jovens e com baixa instrução. Os dados mostram o retrato atual do Brasil, ruim para todos, mas pior para uma significativa parcela da população.

As rendas mais reduzidas disparadamente ainda são aquelas das pessoas que se consideram pretas ou pardas. Para as pessoas pretas, o rendimento atual é de R$ 1.803,00, pior valor desde 2012. Já para as pessoas pardas, atualmente, é de R$ 1.857,00, o pior valor registrado desde 2013. As pessoas brancas continuam recebendo bem acima do observado entre as demais, equivalente a R$ 3.202,00, porém, este também é o pior valor registrado desde 2012.

Em relação à escolaridade, dados da PNAD apontam que o rendimento das pessoas com ensino superior ficou bem acima dos demais, com R$ 5.134,00. No entanto, além de ter apresentado o pior resultado da série histórica, o rendimento mostrou tendência de queda.

A faixa de pessoas sem instrução foi a única com acréscimo salarial desde o começo da série, de R$ 1.038,00. Isso mostra que o mercado de trabalho está, cada vez mais, empregando essas pessoas, o que fez com que o recebimento apresentasse elevação.

A pesquisa ainda mostrou que 63% das mulheres negras já foram discriminadas em processos seletivos para vagas de emprego, sendo que 62% afirmaram que sentiram discriminação mais de uma vez. Analisando por classe social, a classe B teve a maior proporção de discriminação: 66% do total, seguida pela classe C (63%), classe D/E (61%) e classe A (53%).

Fonte: Agência de Notícias IBGE