Nesse mês de março, a São Martinho completou um ano à frente da presidência do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – Rio de Janeiro (CMDCA). E, ao olhar para o trabalho desenvolvido durante esse período, o saldo é positivo.
Para representar a instituição, Lucimar Correa, coordenadora do Núcleo de Acompanhamento Interdisciplinar (NAI), esteve à frente da presidência e Erika Oliveira, coordenadora de filantropia, suplente. A São Martinho assume, a partir de agora, a vice-presidência da instituição.
“O diferencial da São Martinho foi a maneira como conduziu a nova gestão. Um processo participativo, integrado, que estabeleceu prioridades, onde a escuta foi muito desenvolvida e que priorizou o trabalho coletivo. Essa é a marca que ficou.”, diz Lucimar.
Colocando a criança e adolescente à frente nas decisões, o principal objetivo sempre foi o de propor políticas públicas que assegurem o atendimento das demandas de desse público em todas as situações.
“A São Martinho vai para o conselho com o objetivo de querer fazer a diferença. Fazer dele um conselho que pulsasse um ar onde a criança e o adolescente tivesse vez, fosse o centro das atenções, além de levar também demandas da própria instituição como questão do trabalho com população de rua, trabalho comunitário, profissionalização, temas ligados à questão da violência, racismo, falta de estrutura, falta de serviço de qualidades para o atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade na cidade do Rio”, afirma.
Exemplos de ações, parcerias e campanhas que tiveram como foco a criança e o adolescente na cidade do Rio de Janeiro marcaram esse primeiro ano. Uma delas foi a Conferência Municipal realizada no mês de outubro. Na ocasião, foram escolhidos delegados que irão representar o município na esfera estadual.
E já para o próximo ano, com a São Martinho na vice-presidência, a intenção é avançar no trabalho e alcançar outros objetivos traçados.
“Um grande desafio que o conselho teve e continua tendo é o diagnostico. Não da pra pensar políticas públicas sem ter um diagnóstico. Temos poucos números que são das instituições que estão inscritas no conselho. Mas precisamos fazer o recorte de quais são as linhas de atuação dessas instituições, quais são as ações que elas fazem para transformar a vida de crianças e jovens que elas atende, qual é o quantitativo, quais são as principais necessidades da área. Estamos num processo”, finaliza.