Campeonato de Judô no Educagente

A última quinta-feira, 20 de julho, foi uma data de muita alegria, união e disciplina entre os participantes do campeonato de Judô do Educagente, em Vicente de Carvalho, zona Norte do Rio de Janeiro. A ocasião também marcou a integração do nosso projeto com o projeto Ajudô Amigos do Judô, que há 17 anos atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social em Bela Vista, município de São Paulo.

Antes de iniciarem o campeonato, os competidores, suas famílias e os presentes, tiveram uma Acolhida com o Frei Janício, cantaram o Hino Nacional do Brasil e ouviram conselhos dos representantes presentes, Ana Márcia (Coordenadora do Educagente), Eagle (Coordenadora do Ajudô), Frei João e Érika (Coordenadora do Desenvolvimento Institucional) que reforçaram a importância de que, independente do resultado, todos ali já eram campeões só pelo fato de se dedicarem ao esporte em meio ao cenário de vulnerabilidade em que muitos se encontram.

“O verdadeiro espírito competitivo está em abraçar cada desafio com coragem, independentemente do resultado final, pois é no enfrentamento que crescemos e nos tornamos melhores versões de nós mesmos.” – Acrescentou Frei Eduardo, Diretor da São Martinho.

O Judô é uma arte marcial japonesa que vai além de ser apenas uma forma de defesa pessoal ou um esporte competitivo, ele tem um impacto significativo na vida das pessoas que o praticam, pois proporciona benefícios como: desenvolvimento físico, disciplina e respeito, formação do caráter, autoconfiança, socialização e amizades, dentre outros.

O eixo Educagente desenvolve atividades de esporte, lazer, cultura e educação, com aulas de capoeira, judô, educação ambiental, informática, música, percussão, artes, gastronomia e contação de histórias. Neste núcleo temos dois projetos sociais, o Centro de Música Jim Capaldi e o Gastronomia Educativa. Os alunos são moradores do entorno de Vicente de Carvalho – Conjunto Residencial do Ipase, Morro do Juramento, Jardim do Saco, Morro do Trem, Jardim do Carmo e Morro da Fé, comunidades marcadas pela violência, criminalidade e precariedade.  Neste contexto, a música exerce um papel muito importante para os participantes das oficinas, uma ferramenta de inclusão social, socialização, aprendizado, e autoestima.