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DIA NACIONAL DO SAMBA
Nascido na Bahia, no século XX, o samba é uma influência da Cultura Africana, que tem uma ligação com as rodas organizadas pelos negros escravizados, nos poucos momentos em que os mesmos tinham livres do árduo trabalho.
Com a abolição da escravidão, em 1888, muitas pessoas conquistaram a sua liberdade, porém a nova condição, somada à falta de perspectivas, fez com que muitos deles se mudassem para a cidade do Rio de Janeiro (capital do Brasil na época), reunindo-se em bairros como Saúde, Gamboa, Cidade Nova e Estácio.
Porém, qualquer atividade realizada pelos negros era sinônimo de perseguição. Tanto as rodas de capoeira, quanto as de samba, eram proibidas pelas autoridades, por serem “coisas de malandro”. Deixando clara a presença do racismo que desvalorizava a herança cultural dos negros e trazia a ideia dos morros cariocas como locais perigosos e destoantes da sociedade burguesa.
A história de repressão e desigualdade, retratada nas letras das músicas, que fez com que o samba fosse ganhando seu espaço. O talento dos artistas e o ritmo alegre caiu na graça popular e estrangeira. Segundo o músico Eduardo Gudin: “À medida que o samba evoluiu, ele ganhou novos sotaques, novos modos de ser tocado e cantado. É isso que faz dele um dos ritmos mais ricos do mundo”.
Dia 2 de dezembro é marcado como o Dia Nacional do Samba, tendo sido aprovada como lei estadual do Estado da Guanabara (atual município do Rio de Janeiro) através da Lei nº 554, de 27 de julho de 1964.
O samba é símbolo de grandes eventos culturais do Rio de Janeiro e do país e é extremamente comemorado por grande parcela da população.
Vale lembrar que existem variações do samba com outros estilos músicas. Entre eles, o que se destaca é o samba Rock, o samba enredo, o samba pagode, o samba carnavalesco, o samba de gafieira e etc.
No Rio de Janeiro comemora-se também o dia do pagode, em 18 de maio, instituído pela Lei nº 2045 de 18 de dezembro de 1992.
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