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São Martinho realiza live sobre o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças
Dia 23 de Setembro é o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. Pensando nisso, a São Martinho realizou neste dia uma live abordando tais temas. A live contou com a participação da psicóloga Bruna Latrofe, experiente na área de serviço de proteção à crianças e adolescentes vítimas de violência.
De acordo com dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas, movimentando, aproximadamente, 32 bilhões de dólares por ano. A exploração sexual é a razão mais frequente para o tráfico de pessoas (79%). A Childhood Pela Proteção da Infância mostra que, no Brasil, são 500.000 casos de exploração sexual por ano.
Apesar de, no Brasil, o tema ainda ser um tabu, Bruna ressaltou o papel de extrema importância que pais devem exercer na educação que dão aos seus filhos, os instruindo para terem noções de situações que podem lhe causar perigo e/ou insegurança.
“A partir do momento que a gente abre espaço, cria vínculo com os nossos filhos e trabalha também essas questões preventivas desde muito cedo, os pais estabelecem uma abertura para que esses filhos consigam trazer alguma situação de violência que possam estar sofrendo.”
Bruna também afirmou que é necessário que as escolas também comecem a trabalhar questões como a educação sexual para se construir novas formas de prevenção.
“A gente precisa trabalhar a educação sexual nas escolas, quando a gente pensa e em crianças e adolescentes, a gente ainda tem uma dificuldade muito grande de inserir a educação sexual nesses espaços de convivência da criança e do adolescente… E a partir dessa educação sexual, esses jovens entenderem seus direitos, entenderem sobre o próprio corpo, entenderem a questão de consenso, de privacidade… Isso seria uma forma de prevenção.”
O principal canal de denúncias é o Disque 100, atendendo em âmbito nacional e 24 horas por dia. É muito comum que, por insegurança ou falta de conhecimento, as vítimas tenham receio de notificar as autoridades. Por isso, se você presenciar algum caso, não se cale!
Telefone: 100
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