São Martinho se mobilizam contra medida provisória que retira direito de jovens aprendizes

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São Martinho se mobiliza contra medida provisória que retira direitos de jovens aprendizes

A Medida Provisória 1045, que tramita na Câmara dos Deputados em Brasília, coloca em xeque direitos de jovens que participam do programa de Jovem Aprendiz, tão importante para inserção de adolescentes de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho.

O texto da MP cria dois programas sendo um deles chamado Regime Especial de Trabalho Incentivado, Qualificação e Inclusão Produtiva. O Requip prevê a contratação dos jovens sem vínculo formal de trabalho, o pagamento de uma bolsa (metade bancada pela empresa e outra parte pelo governo), que chega a R$500 e que varia de acordo com a carga horária, além da possível eliminação de benefícios como o vale-transporte.

Entidades que trabalham com geração do primeiro emprego para jovens estão se mobilizando para impedir que a MP seja aprovada. A Associação Beneficente São Martinho, que há 36 anos tem a missão de garantir os direitos de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social e que tem um programa de jovem aprendiz referência no Rio de Janeiro, é uma delas. Um documento contra o Requip foi criado e já conta com várias assinaturas.

“Vivemos em um momento dramático da história. Além do vírus da COVID-19, enfrentamos o vírus da fome, do desemprego, da falta de oportunidades. O retrocesso e o prejuízo da proposta do Regime Especial de Trabalho Incentivado, Qualificado e Inclusão (Requip), será sem precedentes na vida dos jovens que lutam diariamente por uma oportunidade no mercado de trabalho, através do programa de aprendizagem. Não podemos retroceder os direitos garantidos aos nossos jovens que ousam em sonhar com uma oportunidade no mercado de trabalho. Repudiamos veementemente, tal proposta,”, diz Frei Adailson Quintino, presidente da Associação Beneficente São Martinho.

VEJA O QUE MUDA: 

VIDAS TRANSFORMADAS

Exemplos de vidas transformadas pelo nosso programa jovem aprendiz é que não faltam. João Victor Moreira Silva, de 18 anos, morador do Engenho da Rainha, é uma das razões que fazem nosso trabalho valer a pena. Ele é aprendiz da instituição desde 2018.

“Eu não tinha uma ocupação diariamente e o que mais fazia era ficar na rua. Nos programa, aprendi muito sobre o mercado de trabalho, mas não só sobre isso, aprendiz a forma certa de viver. A São Martinho me ensinou as coisas certas a se fazer, como agir, como tratar as pessoas, coisas pra vida”, afirma.

E acrescenta.

“Eu não tinha nenhuma visão sobre o mundo do trabalho. A São Martinho me deu isso e fez eu dar um passo enorme na minha vida”, finaliza.[/az_column_text][/vc_column][/vc_row]