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São Martinho é a primeira ONG no Rio a aderir campanha de coleta de plástico
No dia 4 de outubro, data em que a Igreja comemora o Dia de São Francisco de Assis, protetor dos animais e padroeiro da ecologia, a Arquidiocese do Rio de Janeiro fechou uma parceria com a empresa Plastic Bank, com o objetivo de combater o despejo de plástico nos mares e oceanos.
“A parceria faz parte do projeto “Programa de fé” no Brasil que visa unir as comunidades de fé e todas as pessoas de boa vontade no combate ao despejo de plástico nos oceanos. Até o momento, mais de 14 milhões de quilos de plásticos foram coletados desde a sua fundação, em 2013, e tem a ousada meta de atingir a marca de um bilhão de quilos até 2024”, afirma Cleiton Ramos, coordenador do projeto no Brasil.
A Arquidiocese do Rio é a primeira no Brasil a aderir à proposta. A parceria deve potencializar a propagação de uma mentalidade de comunhão e desenvolver a solução concreta para um problema real.
De acordo com Dom Orani, a coleta plásticos será realizada inicialmente em paróquias indicadas, em cada região da cidade, mas que os locais serão multiplicados com o tempo. Ele destacou a importância da conversão ecológica e da mudança de mentalidade das paróquias que aderirem ao projeto e podem render bons frutos.
A Associação Beneficente São Martinho foi o primeiro ponto de coleta no Rio de Janeiro, servindo de projeto piloto para os demais pontos. A parceria começou no mês de janeiro e até agora já foram arrecadados mais de 180 kg de plástico. A cada kg arrecadado em plástico o valor é revertido em doação para a instituição.
“A São Martinho se orgulha de ter sido a porta de entrada da Plastic Bank na cidade do Rio de Janeiro, a primeira instituição católica a apostar nesta iniciativa e se envolver com a causa. Nossa entidade é comprometida com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, e a parceria com a Plastic Bank é um dos principais reflexos desse compromisso. Por outro lado, essa parceria também nos permite ampliar nossa matriz de fontes de recursos, uma vez que a São Martinho vive exclusivamente de doações e atende todos os anos 2.000 crianças em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro”, diz Rodrigo Rocha, coordenador do setor Desenvolvimento Institucional da São Martinho.
Conheça os pontos de coleta na Arquidiocese do Rio
Catedral, no Centro
Paróquia Santo André, no Caju
Santuário Nossa Senhora da Penha, na Penha
Paróquia Bom Pastor, na Tijuca
Paróquia Imaculada Conceição, no Recreio
Paróquia São Pedro do Mar, no Recreio
Paróquia São José Operário, na Maré
Paróquia São Judas Tadeu, em Bangu
Seminário São José, no Rio Comprido
Associação São Martinho, no Centro[/az_column_text][/vc_column][/vc_row]