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Pandemia do Coronavírus leva população vulnerável às ruas no Rio de Janeiro

Os danos causados pela pandemia do Covid19 vão muito além da perda de milhões de vidas pelo mundo. Como isso não fosse o suficiente, a turbulência está também no campo econômico.

De acordo com uma pesquisa produzidas por pesquisadores da Inglaterra e Austrália junto com o Instituto Mundial das Nações Unidas para a Pesquisa Econômica do Desenvolvimento ( UNU-WIDER), cerca de 14,4 milhões de brasileiros entrarão na linha da pobreza.

E no Rio de Janeiro isso não é diferente. Nos últimos meses, muitas famílias perderam seus empregos e, sem ter como arcar com suas despesas com aluguel, por exemplo, encontraram nas ruas uma solução para sobreviver. Apesar de não haver números que dão conta dessa realidade, já é perceptível um aumento significativo do número de pessoas vivem nas calçadas da cidade.

“O que foi visível durante a pandemia foi que a perda de renda, de trabalho, desestabilizou o núcleo familiar. Durante as ações realizadas pela São Martinho fomos buscadas por pessoas mais vulneráveis e também mais abastadas, que se viram numa situação difícil”, afirma Valdinei Martins, coordenador do Eixo da Abordagem.

E na busca de continuar atendendo essa população, a São Martinho se reinventou e realizou ações como distribuição de cestas básicas, quentinhas e máscaras, encaminhamento para os benefícios sociais, além de realização de campanha de financiamento coletivo.

Foram 6005 cestas básicas, 17.732 itens de higiene e material de limpeza, 2025 máscara de proteção, 52kg leite em pó, 3200 refeições servidas, além de cerca de 30 mil reais arrecadados.[/az_column_text][/vc_column][/vc_row]