São Martinho discute superação da pobreza em 16° Fórum Instituicional

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São Martinho discute superação da pobreza em 16° Fórum Institucional

A pobreza ainda é um desafio a ser superado no nosso tempo. Por isso, a São Martinho promoveu, durante o 16° Fórum Institucional, uma mesa de debate com o tema “Superando os desafios da pobreza e da vulnerabilidade social no Brasil de 2020”.

A debate contou com a presença de Thiago Esteves, sociólogo e secretário executivo da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais, Raphael Costa, coordenador de assuntos humanitários para a América Latina do Comitê de Infância e Juventude da ONU, Hebert Vinicius Miranda, jovem de Vigário Geral que teve os familiares assassinados e viralizou na internet ao ter conseguido se graduar, além de Andressa Good, formada em Relações Internacionais com especialização em políticas públicas e gestora da ONG Teto Brasil.

Dados recentes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revelaram que 1,3 bilhão de pessoas vivem em pobreza no mundo.

Segundo Thiago Esteves, sociólogo e secretário executivo da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais, o combate as desigualdades sociais é um dos caminhos para diminuição da pobreza no mundo.

“A pobreza está presente e vem aumentando demais. O que prova que essa questão não pode ser encarada como uma função apenas do Estado, como muitas pessoas querem fazer crer. É necessário, mais do que nunca, uma cooperação entre Estado, Sociedade Civil, instituições para que possamos minorar esse quadro”, diz.

Já para Raphel Costa, apesar de ter avançado nessa área, o Brasil ainda tem muito o que melhorar no combate a desigualdade social. Segundo ele, é na atuação local que o cenário se transforma.

“Fizemos muito pouco enquanto país para superar esse problema. Há vários caminhos que podemos percorrer para combater esse problema. Mas o mais importante de todos é a nossa atuação aqui embaixo. É na comunidade, na cidade, na realidade onde a vida acontece, que a gente consegue superar a desigualdade social. Enquanto profissionais estão dentro de escritórios pensando como resolver esse problema, nós aqui embaixo, da vida de verdade, temos uma missão muito grande de, através da nossa incidência política, da nossa ação concreta, do trabalho de base, conseguirmos vencer a extrema pobreza ”, comenta.

À frente da ONG Teto Brasil, Andressa Good é entusiasta do trabalho coletivo e ressalta importância de instituições como a São Martinho como mecanismo de superação da pobreza.

“Nosso papel é entender como podemos agir a partir dessa realidade. A gente entende a força da coletividade se pararmos para entender um problema comum. É fundamental entender o papel das instituições que estão trabalhando para isso e juntar pessoas que não tem nenhum propósito para começar, de fato, a lutar pelo seu bairro, cidade, pelo seu prédio.  Se a gente acredita no potencial da coletividade, as coisas ficam mais fáceis”, relata.

O jovem professor de educação física, Hebert Vinicius Miranda, de 26 anos, conhece bem essa realidade. Morador de Vigário Geral, mas nascido no bairro de Santa Cruz, ele conseguiu superar esse cenário e mudar sua vida e de sua família.   Segundo ele, a superação da pobreza também passa pela atuação da juventude.

“Falo muito de juventude porque sou jovem, porque vivo no meio de jovens e adolescentes. E, por isso, deixo um questionamento: como o jovem vai conseguir vencer a pobreza se ele está sendo assassinado antes de conseguir sair disso?”, finaliza.

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